domingo, 30 de setembro de 2007

Pós-graduação em culinária


As gelatinas são sobremesas leves, ideais para o verão e que agradam a todos, principalmente as crianças. Existem no mercado várias marcas de gelatina em diversos sabores. Sempre que possível, entretanto é preferível utilizar a gelatina sem sabor, em folhas ou em pó e suco natural de frutas para prepará-las. Uma colher das de chá de gelatina em pó equivale a uma folha. Tanto a gelatina em folha com a em pó devem ser umedecidas com água fria para amolecer e depois levadas ao fogo muito baixo para dissolver sem ferver.


O assunto de hoje pode parecer culinária, mas na verdade diz respeito a inconsistência dinâmica... Para amarrar tudo basta imaginar um sujeito esquecido que deixou uma torta no forno aceso há pelo menos TRÊS DIAS!

Pois bem, para sustentar essa analogia boba eu só preciso pedir para quem gosta de torta que manifeste o interesse e agüente o compromisso até a hora em que a maledetta ficar pronta... Quem não gostar do sabor amargo destas linhas está livre para responder de maneira anônima, privada ou pública... todos os canais estão abertos para qualquer manifestação. O problema da tal torta metafórica é muito simples: a palavra COMPROMISSO é prima-irmã de contrato, aquele termo absolutamente genérico, objeto de estudo da Microeconomia IV do Paulo Klinger, que diz respeito a instituições e tantas possibilidades de convivência social (com ou sem finalidades explícitas).

Aos potenciais consumidores da tal torta dita metafórica: Se não lhes interessar a partilha de pedaços (carbonizados ou não), basta avisar. COMUNICAR claramente NÃO arranca pedaço e é muito mais eficaz quando se dá com antecedência. Até mesmo pq isso pode ser só uma sobremesa metafórica insignificante, mas no dia-a-dia da vida é sempre saudável tomar essa atitude "pró ativa" de avisar de antemão seus pares sobre decisões, preferências, vontades que digam respeito a estes.

E é só. Aos leitores pacientes e interessados a ponto de chegar até esse ponto, deixo ao menos um pedaço da tal torta (que por ser metafórica pode assumir o sabor que melhor lhes aprouver) para ser digerida com calma nos dias subseqüentes...

p.s. Se não ficou claro o bastante, digo aos amigos que preferiram deixar pra outra oportunidade (nem que seja nunca) a tal "torta": não queda nenhum remorso. O importante é buscar sempre essa tal consistência, esse compromisso mútuo (que sempre tem como porta de saída a palavrinha mágica "não", aquela tal transparência que a gente só gosta de cobrar do nosso excelentíssimo presidente do Senado).

p.p.s. Para evitar problemas posteriores em qualquer pedido do cardápio, acho positivo que se pondere antes de decidir. Pode ser que surjam circunstâncias inesperadas, então o melhor é não assumir responsabilidades que podem ser rompidas. ESSA atitude é muito mais saudável que piedade, pena ou qualquer manifestação a contragosto que busque agradar a outrem e não à sua própria consciência.

5 comentários:

Vitor Farinha disse...

"O argumento não... Cabeu" em 2 telas do computador!

Unknown disse...

O argumento não... Cabeu [2]

cronopios disse...

Cabimento é relativo.

Pode ter cabido na hora, depois virou obsoleto e descabeu.

Ou então cabeu ao menos como oportunidade para escrever um texto sobre "tortas metafóricas" que incluísse bizonhices feito "prima-irmã".

Conforme dito no post, o autor se coloca à disposição para responder a estas e outras críticas (ou sugerimentos construtivos) através de email, MSN e debate presencial.

Unknown disse...

O argumento não... Cabeu [3]

Vitor Farinha disse...

O argumento não... Cabeu [4]